Infidelidade no Casamento

Um tema que se destaca em todas as Escrituras é a intenção de Deus de que maridos e esposas sejam fiéis um ao outro. A fidelidade no casamento é o plano de Deus para o seu Reio e o propósito de Deus para seus filhos. O adultério - quando o marido ou a esposa, deliberadamente, praticam o intercurso sexual com outra pessoa além do cônjuge - é proibido (Êx 20:14, Dt 5:18). Muitas regras do Antigo Testamento prescreviam castigo severo para o adultério (Lv 20:10, Dt 22:22). Jesus condenou o adultério no Novo Testamento (Mc 10:11-12, Lc 16:18), e Paulo o denunciou como uma das "obras da carne" (Gl 5:19).

Os adúlteros podem receber o perdão de Deus (Jo 8:3-11) pela infidelidade extraconjugal, a qual é um ato de deslealdade. Os cristãos devem ser fiéis a Deus e aos seus relacionamentos pessoais. O cônjuge que consegue perdoar um comportamento adúltero por parte do parceiro é encorajado a permanecer no casamento. Ao mesmo tempo, nas Escrituras, o adultério é considerado como uma quebra tão grave de confiança e da fidelidade, que é citado como razão permissível para o divórcio (Mt 5:32).

Jesus ensinou que o adultério começa no coração (Mt 5:27-28, 19:18-19) e tem origem na luxúria. Muitos casamentos já sofreram grandemente por causa do "adultério emocional", que Jesus ensinou ser tão grave quanto a imoralidade sexual.

Uma parte da explicação para o adultério ser tratado tão rigorosamente nas Escrituras é o fato de deturpar uma das ilustrações de Deus a respeito de si mesmo e de suas intenções para com a criação. Deus quer usar a fidelidade entre marido e mulher para ilustrar sua fidelidade a seu povo. Por essa razão, o adultério é comparado à idolatria no Antigo Testamento. Cometer adultério é deturpar o relacionamento que Deus deseja ter com aqueles a quem ama.

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